segunda-feira, 29 de março de 2010

Campanha Nacional de Vacinação Gripe A

CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO DOS GRUPOS PRIORITÁRIOS
 

Grupos Prioritários Data da vacinação
Trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia
08/03 a 19/03
Indígenas
Gestantes
(mulheres que engravidarem após esta data poderão ser vacinadas nas demais etapas da campanha)
22/03 a 02/04
 
Doentes crônicos – vejalista abaixo (Idosos com doenças crônicas serão vacinados em data diferente, durante a campanha anual de vacinação contra a gripe sazonal.)
22/03 a 02/04
Crianças de seis meses a menores de dois anos
 
22/03 a 02/04
 
População de 20 a 29 anos
05/04 a 23/04
 
CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO DO IDOSO
Pessoas com mais de 60 anos vacinam contra a gripe comum. Aqueles com doenças crônicas também serão vacinados contra a gripe pandêmica.
24/04 a 07/05
População de 30 a 39 anos
10/05 a 21/05

 
Fonte:
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11113

terça-feira, 9 de março de 2010

CUT repudia jornalista da RBS que chama de vadios e vagabu


CUT repudia jornalista da RBS que chama de vadios e vagabundos quem defende a redução da jornada


Um movimento de centenas de vadios, de vagabundos da vida. Esta foi a definição dada pelo jornalista Luiz Carlos Prates à campanha nacional pela redução da jornada de trabalho, no programa Jornal do Almoço, exibido pela RBS no dia 19/02.

Com esta e outras declarações do tipo, o jornalista insulta publicamente todos os homens e mulheres que cotidianamente lutam por avanços nos direitos da classe trabalhadora em busca de uma sociedade justa, solidária e igualitária. Não bastando os insultos, Prates mente ao afirmar que a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais não gerará postos de trabalho e ofende os trabalhadores que estão sem emprego, afirmando que só estão desempregados porque não têm qualificação ou não têm ânimo para o trabalho.

Raivoso, Prates finaliza dizendo que se não houver reação por parte do empresariado e dos investidores que, segundo ele, são os responsáveis “pelo o país ainda estar de pé”, o atual governo quebra o país.

A CUT lamenta que pensamentos como estes, que não se baseiam em nada além do ódio de parte das elites em relação aos trabalhadores, aos movimentos sociais e a tudo que é democrático e popular, ainda se perpetuem em pleno século XXI e continuem a ser disseminados pelos veículos de comunicação.

Não é preciso ir muito longe para constatarmos que estas manifestações são de tempos em tempos recorrentes. Em 1988, ano em que a jornada semanal de trabalho foi reduzida constitucionalmente de 48 para 44 horas semanais, representantes das elites conservadoras e reacionárias vociferaram que a redução significaria uma tragédia para o Brasil, como fez Luiz Prates na RBS. Porém, nada aconteceu em decorrência da jornada menor, e é fato comprovado que os problemas econômicos que o Brasil enfrentou nos períodos seguintes, em nada tiveram ligação com as 44 horas.

Obviamente declarações como as feitas por Prates tentam ocultar benefícios que a redução da jornada trará para a maioria da sociedade e para desenvolvimento econômico do Brasil. Um dos benefícios é a possibilidade de os trabalhadores e trabalhadoras se qualificarem ainda mais, seja educacional e profissionalmente. Atualmente, as extensas jornadas não permitem isso. Caso do setor de comércio e serviços, onde a média semanal é de até 56 horas em São Paulo, segundo o Dieese.

A redução da jornada de trabalho sem redução de salários, além de gerar mais de 2 milhões de empregos, como demonstram os estudos do Dieese, também possibilita a melhoraria da qualidade de vida, já que os trabalhadores/as terão mais tempo para o convívio familiar, para o lazer, para atividades sociais e culturais tão importantes para a vida e para o país que se desenvolverá ainda mais com o aumento do consumo e da produção.

Portanto, trata-se de uma luta hegemônica, de evidente luta de classes que a elite conservadora acirra ainda mais neste ano de eleições, na tentativa de impedir a continuidade do projeto democrático-popular iniciado no atual governo e aprovado pela maioria da população. De um lado está esta elite, defensora dos interesses de parte dos empresários – representantes do retrocesso, do lucro a todo custo, da não distribuição de renda – e, de outro, os movimentos sociais organizados, representando os interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras, das pessoas que de fato constroem o país e de todos os que lutam por uma sociedade justa, igualitária, com distribuição de renda, trabalho e direitos.

sábado, 6 de março de 2010

Câmara de Vereadores de Joinville discute projeto de lei para proibir uso das pulseirinhas do sexo

6 de março de 2010. | N° 695Alert      Voltar para a edição de hoje
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Cores polêmicas nas escolas

Câmara de Vereadores de Joinville discute projeto de lei para proibir uso das pulseirinhas do sexo
A polêmica sobre as "pulseirinhas do sexo" chegou à Câmara de Vereadores de Joinville.
 Depois que as pulseiras viraram assunto no plenário em Navegantes e Itajaí, Joinville também poderá proibir o uso das pulseiras coloridas de silicone que viraram modismo entre crianças e adolescentes de nove a 15 anos e dividem opiniões entre adultos e vereadores.
As pulseiras de várias cores simbolizam diversos tipos de carícias, que vão de um inocente abraço a relações sexuais.
Quem arrebenta a pulseira do colega tem direito ao carinho definido pela cor.
Mas, afinal, esta é uma brincadeira sem maiores consequências ou deve ser proibida?
Para o vereador Osmari Fritz, que entrou com uma moção na quarta-feira, propondo ampla discussão sobre o assunto, entre pais, filhos, professores e diretores, proibir não é a solução.
 "Como psicólogo, entendo que os adolescentes estão nos sinalizando que precisam conversar sobre sexualidade, e deveríamos aproveitar essa deixa para estabelecer o diálogo aberto", diz.
O vereador conta que soube, por meio dos filhos, que cada vez mais jovens estavam usando as pulseirinhas e levou o assunto ao plenário com a intenção de debater o assunto.
Mas, depois que sua moção foi aprovada na quinta-feira, o vereador e presidente da Câmara, Sandro Silva, decidiu colocar em votação um projeto de lei para proibir o uso das pulseirinhas.
A proposta, que deve ser votada em, no máximo, 20 dias, já gera discussão.
"Há duas semanas, desde que o assunto está na mídia, as pulseirinhas começaram a gerar bagunça em sala de aula, nessa coisa de um querer arrancar a pulseirinha do outro", comenta uma das coordenadoras do Colégio de Aplicação da Univille, Juliana Schenfert Pedack. "Acredito que eles não chegam a fazer o que determina o jogo das pulseiras, é mais um pretexto para falar de sexo, uma coisa que chama a atenção deles nessa idade", afirma Juliana.
Mesmo assim, a coordenadora explica que o assunto já virou tema de reunião depois que os pais, alertados pelas reportagens sobre as pulseiras, começaram a procurar o colégio, preocupados.
 "Resolvemos então conversar com as turmas e orientar os pais a conversar com os filhos e decidir se eles podem ou não se expor e usar as pulseiras", explica.
 "Agora, se percebermos que a situação está fugindo ao controle, existe a possibilidade de, na próxima semana, começarmos a mandar bilhetes para os pais, proibindo o uso das pulseiras no colégio", antecipa.

mariana.pereira@an.com.br
MARIANA PEREIRA | JOINVILLE

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Att.
Dimas Nilo
msn: dimasnilo@gmail.com
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